sábado, 20 de agosto de 2011

A Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos Homens.

A mulher portuguesa não é só Fada do Lar, como Bruxa do Ar, Senhora do Mar e Menina Absolutamente Impossível de Domar. É melhor que o Homem Português, não por ser mulher, mas por ser mais portuguesa. Trabalha mais, sabe mais, quer mais e pode mais. Faz tudo mais à excepção de poucas actividades de discutível contribuição nacional (beber e comer de mais, ir ao futebol, etc). Portugal (i.e., os homens portugueses) pagam-lhe este serviço, pagando-lhes menos, ou até nada.

O pior defeito do Homem português é achar-se melhor e mais capaz que a Mulher. A maior qualidade da Mulher Portuguesa é não ligar nada a essas crassas generalizações, sabendo perfeitamente que não é verdade. Eis a primeira grande diferença: o Português liga muito à dicotomia Homem/Mulher; a Portuguesa não. O Português diz «O Homem isto, enquanto a Mulher aquilo». A Portuguesa diz «Depende». A única distinção que faz a Mulher Portuguesa é dizer, regra geral, que gosta mais dos homens do que das mulheres. E, como gostos não se discutem, é essa a única generalização indiscutível.

A Mulher Portuguesa é o oposto do que o Homem Português pensa. Também nesta frase se confirma a ideia de que o Homem pensa e a Mulher é, o Homem acha e a Mulher julga, o Homem racionaliza e a Mulher raciocina. E mais: mesmo esta distinção básica é feita porque este artigo não foi escrito por uma Mulher.

Porque é que aquilo que o Homem pensa que a Mulher é, é o oposto daquilo que a Mulher é, se cada Homem conhece de perto pelo menos uma Mulher? Porque o Português, para mal dele, julga sempre que a Mulher «dele» é diferente de todas as outras mulheres (um pouco como também acha, e faz gala disso, que ele é igual a todos os homens). A Mulher dele é selvagem mas as outras são mansas. A Mulher dele é fogo, ciúme, argúcia, domínio, cuidado. As outras são todas mais tépidas, parvas, galinhas, boazinhas, compreensíveis.

Ora a Mulher Portuguesa é tudo menos «compreensiva». Ou por outra: compreende, compreende perfeitamente, mas não aceita. Se perdoa é porque começa a menosprezar, a perder as ilusões, e a paciência. Para ela, a reacção mais violenta não é a raiva nem o ódio – é a indiferença. Se não se vinga não é por ser «boazinha» – é porque acha que não vale a pena.

A Mulher Portuguesa, sobretudo, atura o Homem. E o Homem, casca grossa, não compreende o vexame enorme que é ser aturado, juntamente com as crianças, o clima e os animais domésticos. Aturar alguém é o mesmo que dizer «coitadinho, ele não passa disto…» No fundo não é mais do que um acto de compaixão. A Mulher Portuguesa tem um bocado de pena dos Homens. E nisto, convenhamos, tem um bocado de razão.

O que safa o Homem, para além da pena, é a Mulher achar-lhe uma certa graça. A Mulher não pensa que este achar-graça é uma expressão superior da sua sensibilidade – pelo contrário, diverte-se com a ideia de ser oriundo de uma baixeza instintiva e pré-civilizacional, mas engraçada. Considera que aquilo que a leva a gostar de um Homem é uma fraqueza, um fenómeno puramente neuro-vegetativo ou para-simpático – enfim, pulsões alegres ou tristemente irresistíveis, sem qualquer valor.

E chegamos a outra característica importante. É que a Mulher Portuguesa, se pudesse cingir-se ao domínio da sua inteligência e mais pura vontade, nunca se meteria com Homem nenhum. Para quê? Se já sabe o que o Homem é? Aliás, não fossem certas questões desprezíveis da Natureza, passa muito bem sem os homens. No fundo encara-os como um fumador inveterado encara os cigarros: «Eu não devia, mas.. » E, como assim é, e não há nada a fazer, fuma-os alegremente com a atitude sã e filosófica do «Que se lixe».
Homens, em contrapartida, não podiam ser mais dependentes. Esta dependência, este ar desastrado e carente que nos está na cara, também vai fomentando alguma compaixão da parte das mulheres. A Mulher Portuguesa também atura o Homem porque acha que «ele sozinho, coitado; não se governava». O ditado «Quem manda na casa é ela, quem manda nela sou eu» é uma expressão da vacuidade do machismo português. A Mulher governa realmente o que é preciso governar, enquanto o homem, por abstracção ou inutilidade, se contenta com a aparência idiota de «mandar» nela. Mas ninguém manda nela. Quando muito, ela deixa que ele retenha a impressão de mandar. Porque ele, coitado, liga muito a essas coisas. Porque ele vive atormentado pelo terror que seria os amigos verificarem que ele, na realidade, não só na rua como em casa não «manda» absolutamente nada. «Mandar» é como «enviar» – é preciso ter algo para mandar e algo ao qual mandar. Esses algos são as mulheres que fazem.

O Homem é apenas alguém armado em carteiro. É o carteiro que está convencido que escreveu as cartas todas que diariamente entrega. A Mulher é a remetente e a destinatária que lhe alimenta essa ilusão, porque também não lhe faz diferença absolutamente nenhuma. Abre a porta de casa e diz «Muito obrigada». É quase uma questão de educação.

A imagem da «Mulher Portuguesa» que os homens portugueses fabricaram é apenas uma imagem da mulher com a qual eles realmente seriam capazes de se sentirem superiores. Uma galinha. Que dizer de um homem que é domador de galinhas, porque os outros animais lhe metem medo?
Na realidade, A Mulher Portuguesa é uma leoa que, por força das circunstâncias, sabe imitar a voz das galinhas, porque o rugir dela mete medo ao parceiro. Quando perdem a paciência, ou se cansam, cuidado. A Mulher portuguesa zangada não é o «Agarrem-me senão eu mato-o» dos homens: agarra mesmo, e mata mesmo. Se a Padeira de Aljubarrota fosse padeiro, é provável que se pusesse antes a envenenar os pães e ir servi-los aos castelhanos, em vez de sair porta fora com a pá na mão.

Miguel Esteves Cardoso, in ' A Causa das Coisas ',  retirado do blog "citador.pt."
E ai, meus camaradas... Concordam?

Abraços e bom e fim de semana!

Victor Cahú

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Como os jornalistas devem usar o facebook?

Uma reportagem/relatório de um estudo sobre o assunto!

Facebook divulgou ontem os resultados de um estudo que realizou sobre os tipos de mensagens utilizadas nas páginas de Facebook pelos jornalistas que tiveram o melhor desempenho. Entre os destaques: Incorporar análises pessoais nos posts aumenta a taxa de clicks em 20%, e incluir uma imagem em miniatura ao postar um link aumenta o número de Likes em 65% e o de comentários em 50%.
Embora estes resultados representem apenas páginas de jornais e jornalistas, as melhores práticas que aplicadas aqui podem ser úteis para os administradores de qualquer tipo de página. Vejam os destaques da pesquisa:
1. Começando uma conversa: posts que pediam o feedback dos usuários ou continham algum call-to-action ganharam, em geral, um número de feedbacks muito maior que a média. Procure o ponto mais relevante das matérias e peça a opinião dos usuários. Posts com questões ganham duas vezes mais comentários e geram 64% mais interação (curtis e comentários) que posts comuns. Chamar para ler ou para prestar atenção num post aumenta em 37% a taxa de cliques. Posts com opiniões pessoais ou com “bastidores” geram 25% mais cliques. NADA de utilizar aplicativos de publicação automática.
2. Fotos e imagens são importantes: na média, os posts de imagens geram 50% mais likes do que posts sem imagens.
3. Tamanho das postagens: fuja do meio-termo. As postagens ou devem ser extremamente curtas ou devem conter o lide. Postagens com 1 linha e com 5 linhas são as que mais geram interação.
4. O dia com maior número de interações foi o domingo. Essa foi uma grande surpresa. Mas a diferença não foi tão grande: o dia de descanso recebeu 25% mais likes e 8% mais comentários que a média. Os outros dias que ficaram acima da média foram quinta, sexta e sábado.

5. Postar às 5 da tarde gera o dobro de interação. Os melhores horários para postar são: entre 7 e 8 da manhã (gerando entre 30% e 40% mais interação), às 10 horas da manhã (mais 40% de interação), entre 4 e 5 da tarde (40% e 100% mais interação, respectivamente). Postar ao final da manhã e ao final da noite também traz bons resultados. Abaixo temos um gráfico ilustrativo dos melhores horários para publicar atualizações. Você pode ler o relatório completo do Facebook clicando aqui. [ via Facebook Journalists Page ]


Esse post foi "sequestrado" do blog WebDiálogos.

Abraços!

Design...


Uma garrafa que é porta chaves, cartão, dinheiro... Interessante para os designers e atletas de plantão, ou não? =P

Victor

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Como funciona uma agência de publicidade?

Um infográfico muito didático do funcionamento de uma agência de publicidade, criado pela agência Brava, do Brasil, que de uma forma bem simples consegue ilustrar (e fazer bem sua auto-propaganda) o processo todo, desde o reconhecimento do problema a ser resolvido, até a campanha pronta.















































                               

Como esse é um blog com foco nas áreas do marketing e da publicidade, essa sugestão do nosso "Colheiteiro" internacional, Gonçalo Coelho, é bastante apropriada, ou não? Direto de Florianópolis.

Victor Cahú

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

80 ações de Marketing de Guerrilha e Publicidade da Coca-Cola...



Uma seleção feita pelo site da "Puro Marketing"  (clique aqmostra 80 exemplos de ações de marketing de guerrilha de publicidade da marca... Clique aqui para ver todas!